25 de janeiro de 2013

E até quem me vê lendo jornal na fila do pão...

     Posso até parecer clichê, mas quando o assunto é esse, não consigo resistir.
     Desde cedo fomos familiarizados com o príncipe ou a princesa combinado a um 'viveram felizes para sempre'. Acredito eu, que seja essa a causa de muitas decepções amorosas por aí.
Ninguém cresce com o pensamento de que perfeição não existe em ninguém, laranjas não têm metades iguais (eu pelo menos nunca achei uma laranja perfeitamente redonda) e toda essa lorota de filmes e afins. 
     E aí, a gente acha que vai conhecer o amor da nossa vida em um baile, onde todos estão vestidos formalmente, e que a meia noite ele vai beijar você e o resto da história você já sabe.
Mas vou lhe contar uma coisa: as melhores histórias de amor, não são assim.
Posso até me enganar, e pode haver exceções, mas os casais que duram pra sempre, nunca foram perfeitos. Você pode até dizer que 'aparentemente' são, mas só quando se está em um relacionamento, somente as duas pessoas envolvidas sabem como que são as coisas.
     E eu que sempre pensei: 'esse vai ser O CARA', e não foi. Aí pensava denovo: 'agora tem que ser!', e não era. Aí aparecia minha cópia masculina e eu já dizia: 'Impossível não ser ele!' e o impossível aconteceu.
     Então, colega, a gente desanima, jura virar homossexual, cortar sacos fora, esnobar os babacas e promete viver sem eles. Quem nunca? Aliás, quem nunca ouviu que 'quando se para de procurar é que se acha', nunca se apaixonou por ninguém. Estamos sempre esperando, sempre! Ou melhor, eu estava, por mais que minha cabeça dura, minha cara de macho e minha negação de 'não quero saber de ninguém depois de mais essa decepção amorosa', lá no fundo a gente sempre espera.
     Porém, há certos dias em que a gente se revolta de verdade, veste qualquer coisa e numa noite muito muito fria, em pleno julho, sai pra ouvir boa música e beber sozinha. É, sozinha. Eu que sempre fui superdependente e medrosa, saí sozinha. Acredite quando eu falo, eu não estava nem um pouquinho arrumada e parecia um boneco de neve com tanto casaco. E por ironia do destino ou por consequência das minhas escolhas nada óbvias no dia, eu o conheci. Jogando sinuca, bebendo, fumando, com um cabelão (que felizmente eu consegui cortar depois de tempo.... ) rs.
     Não aconteceu nada. Não senti borboletas no estômago (até porque, considerando minha fobia de borboleta isso seria fatal), não ouvi sininhos tocando muito menos olhei com segundas intenções. Era apenas mais um. Com amigos em comum, fomos mantendo contato, e sabe como é, de repente, BOOM! Acontece.
     Acredite ou não, relutei muito contra isso. Jurava por tudo de que não queira namorar, não queria ninguém e queria ser uma solteirona aos 50. Ai, como o álcool faz coisas...
     O mais incrível, é que mal sabia eu que naquela noite fria, sem graça e sozinha, eu encontraria meu melhor amigo, namorado e a pessoa com quem hoje, eu já penso em dividir uma vida inteira.
 
     Poisé, e hoje, vinte e cinco de janeiro de dois mil e treze, é uma data especial, e esse texto tosco, é só mais uma forma de agradecer por todo esse tempo em que ele me atura, e olha, haaaaaaaaaja paciência! É como se eu vivesse em TPM permanente, e mesmo assim ele consegue me amar mais e me deixar melhor a cada dia! É como se ele me compreendesse de um jeito tão profundo e tão único, que me faz entender que eu também sou humana, e também posso errar. É meu melhor amigo, meu inimigo no futebol e meu poço de paciência, rs.
 
 
Amor, FELIZ ANIVERSÁRIO!
Te desejo do fundo do coração, tudo de melhor pra ti!
Muita paz, saúde, amor, felicidade, luz, que todos os teus sonhos se realizem e que tu fique rico logo pra comprar tudo o que eu quero! RISOS.
 
Eu te amo muto, infinitamente ao quadrado! <3 ;@@@@@@@@@@@:

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