Sabe como é, que falem as más línguas, mas todo mundo sempre quis um amor. Todo mundo assiste comédia romântica apenas pra ficar se imaginando no papel do protagonista ou pra ficar comparando com tal pessoa. No fundo, todo mundo tem ou já teve seu protagonista nessa coisa chamada vida real.
É como a calmaria depois da tempestade, o bálsamo na dor, o fogo na água...às vezes ajuda, às vezes complica. Nos faz rir pra depois de alguns minutos fazer chorar. Faz sentir falta apenas pra aproveitar a volta. Faz contar mentalmente todos os defeitos, pra depois quando aquele sorriso aparecer você se arrepender.
Sabe como é, que falem as más línguas, mas todo mundo sempre quis um amor igual ao nosso. Essa coisa de querer e não querer. De talvez, quem sabe um dia, agora não, pra sempre sim...Essa coisa de querer estar perto mas de precisar estar longe. De se conectar em pensamento, em internet, em corpo e encontrar a sintonia perfeita, a calmaria, o bálsamo, whatever. De fazer você pensar antes de dormir, em uma vida na qual você jamais quis pra você. Faz querer superar seus medos e traumas, e arriscar um último tiro.
Sabe como é, que falem as más línguas, mas não acho que seja sorte ou destino. Acho que é você e eu, e todo o universo conspirando na mesma linha, cruzando as histórias a procura do final feliz, das histórias eternas, da calmaria, do bálsamo...É querer acordar do lado, querer dormir abraçado, ver o sol nascer, se pôr, ver chuva, tudo isso debaixo de uma casinha na praia, ou no último andar. É querer viver em Nova York, Londres, Paris, e ser apaixonado pra sempre. É querer que o resto da vida comece logo, pra que as coisas continuem assim desse jeitinho nosso.
Sabe como é, que falem as más línguas, mas o nosso amor é o melhor de todos. E o amor de todos, também é o melhor. Só quem tem o que a gente tem ou já teve, sabe do que falo: é a calmaria, o bálsamo, o fogo na água...
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